DIRETRIZES CURRICULARES PARA A FORMAÇÃO EM FILOSOFIA CLÍNICA

O estudo da Filosofia Clínica estava inicialmente direcionado somente para as pessoas graduadas em Filosofia acadêmica. No entanto, com a repercussão dos seus ensinamentos muitos pesquisadores de outras áreas do saber científico têm, cada vez mais, buscado conhecê-la, o que ocasionou um reajuste nas orientações das suas diretrizes básicas da formação. Foi necessário, assim, fazer uma revisão das estruturas formativas para poder acolher a esses outros profissionais interessados na pesquisa e na prática terapêutica em Filosofia Clínica. Nesse sentido, o objetivo principal das Diretrizes curriculares nacionais para a formação em Filosofia Clínica é ser um instrumento orientador e normatizador das questões relacionadas à formação dos profissionais da classe: neste documento “estão estabelecidas normas gerais para a formação em Filosofia Clínica, com a finalidade de orientar a organização, articulação, desenvolvimento e avaliação das propostas pedagógicas desenvolvidas pelos Institutos e/ou Centros de Filosofia Clínica, responsáveis pela operacionalização da formação, regulados pela ANFIC e auxiliados pelo Conselho Nacional para Assuntos Acadêmicos”.